quinta-feira, 23 de março de 2017

GESTÃO DE PESSOAS
De acordo com Dutra (2002), a remuneração pode ser dividida em duas categorias: direta e indireta. Podemos entender a remuneração direta como o total de dinheiro recebido em troca do trabalho realizado
A remuneração indireta ( BENEFICIOS )
, por sua vez, consiste no conjunto de benefícios ofertados, complementando a remuneração direta, e oferecendo conforto e segurança aos trabalhadores com rela- ção à organização. Muitos autores analisam separadamente, para fins didáticos, a remuneração e os benefícios, e nós adotaremos tal separação ao longo deste tópico. No entanto, é importante estar ciente de que, conceitualmente, a remuneração envolve tanto os salários e as remunerações variáveis, quanto os benefícios.

sábado, 18 de março de 2017

1.3 Estratégia organizacional

1.3 Estratégia organizacional
 O planejamento estratégico, conforme afirmam Bohlander e Snell (2013), envolve um conjunto de procedimentos que permitem a tomada de decisão sobre os objetivos da empresa e as suas estratégias a longo prazo.

1.2.4 Evolução da gestão de pessoas no Brasil

1.2.4 Evolução da gestão de pessoas no Brasil
O período pré-jurídico-trabalhista é caracterizado pela inexistência de legislação trabalhista e de departamentos formalmente responsáveis pelas pessoas nas organizações.
a atender exigências legais, caracterizando o período burocrático.



 A partir de 1950, a demanda por trabalhadores já não era suprida apenas pelos imigrantes, mas também por migração interna dos campos para as cidades. A implantação de grandes fábricas nas regiões urbanas gerou muitos empregos e passou a demandar uma gestão mais técnica e profissionalizada, marcando o período tecnicista.
Para isso, os departamentos de recursos humanos se estruturaram e adotaram o conceito de sistemas, compostos de subsistemas como recrutamento e seleção, treinamento, avaliação de desempenho, cargos e salários e higiene ocupacional.


A abordagem sistêmica trouxe consigo, a partir de 1960, os primeiros cargos de gerência em recursos humanos, com a responsabilidade de coordenar os sistemas de recursos humanos existentes.

1.2.3 Teorias comportamental, dos sistemas e da contingência

Chiavenato (2005) relata três teorias e seus impactos na gestão de pessoas. Destaca-se entre elas a teoria comportamental da administração, que buscou desenvolver modelos de liderança, motivação e comunicação flexíveis e adaptáveis à realidade de cada organização e intencionou diminuir conflitos advindos das diferenças entre objetivos pessoais e organizacionais.
A teoria da contingência representa, para alguns autores, o estágio mais recente da teoria administrativa.A partir de estudos da década de 1970, percebeu-se que o mecanismo de funcionamento das organizações poderia ser classificado em dois tipos: a diferenciação e a integração administrativas.A diferenciação refere-se à divisão da organização de acordo com suas tarefas especializadas, originando departamentos que tendem a reagir unicamente à parte do ambiente relacionada a suas tarefas,A integração ocorre no sentido oposto, buscando unir esforços entre os departamentos na solução de determinada demanda

E você, sabe o que está por trás do fato de chamar uma pessoa de mão de obra, recurso humano ou colaborador?

Administração Científica 
A gestão de pessoas existe, de maneira rudimentar, desde que há trabalho humano sendo realizado e coordenado,. No entanto, esta questão só assumiu relevância necessária para obter registros sistematizados de suas práticas no final do século XIX, quando começaram a surgir organizações maiores e mais complexas e com elas seus desafios de gestão.Na verdade, o início dessa história se deu com a Revolução Industrial, no final do século XVIII, quando as pequenas oficinas passaram a produzir em massa com o surgimento da máquina a vapor. Essa nova configuração rapidamente tornou obsoletos os métodos de gestão até então utilizados. A produção a menor custo e em maior quantidade permitiu a expansão dos mercados e a popularização dos produtos industrializados. Consequentemente, as antigas pequenas oficinas se transformaram aos poucos em fábricas, concentrando uma grande quantidade de operários.
Os experimentos de Frederick Taylor (1856-1915) deram origem ao movimento da Administração Científica, com o objetivo de substituir a improvisação e o empirismo por cientificidade nas práticas de gestão. Taylor realizou observações diretas das atividades realizadas pelos trabalhadores, chegando à conclusão de que os operários eram muito menos produtivos do que poderiam ser. Para melhorar essa produtividade, buscou cronometrar e simplificar ao máximo os movimentos requeridos para executar uma tarefa, diminuindo, assim, o tempo necessário para sua execução (GIL, 2013). Enquanto o taylorismo, surgido nos Estados Unidos, focava o trabalho individual, Henri Fayol (1841-1925) estudava novas formas de estrutura organizacional na Europa. Fayol propunha que administrar é conhecer, prever, organizar, comandar e coordenar. Dessa forma, conforme afirma Chiavenato (2005), cabia aos gerentes tomar as decisões sobre a melhor forma de trabalho, criando uma divisão entre o planejamento e a execução. O fayolismo visava também à especialização das atividades, à autoridade e à disciplina para manutenção da ordem e remuneração proporcional ao desempenho.De modo geral, a Administração Científica tinha como base quatro princípios: racionalização da tarefa, seleção de pessoas, treinamento de pessoas e monitoramento do desempenho. A racionalização da tarefa consistia em encontrar a melhor maneira de executar cada tarefa a partir de análise do superior imediato, buscando aumentar a eficiência do processo. A seleção visava alocar pessoas mais adequadas para a execução de cada tarefa. O treinamento buscava fixar a padronização dos métodos de trabalho. E o monitoramento tinha o intuito de garantir que todo o planejamento fosse executado corretamente. Nesse contexto, surgiu a necessidade dos primeiros departamentos para gerir a “mão de obra” – já que operário só executa, ou seja, apenas usa as mãos –, sob o nome de departamento de relações industriais, incumbido de atender exigências legais, como admissão através de contrato de trabalho, cômputo de horas trabalhadas para pagamento, férias, medidas disciplinares, entre outros. (CHIAVENATO, 2005).

GESTÃO DE PESSOAS

1.1.2 O departamento e suas práticas
 Analisando a partir do enfoque administrativo, o departamento de gestão de pessoas, ou RH, abrange uma grande quantidade de atividades inter-relacionadas e interdependentes que podem ser organizadas em processos de gestão de pessoas.
1.1.3 O gestor de pessoas 
O gestor de pessoas é o profissional que lida com pessoas no trabalho e precisa gerenciá-las para cumprir integralmente sua função de gestor.
Entender o impacto do comportamento humano no trabalho implica reconhecer que as pessoas são diferentes entre si: cada uma com suas características físicas, seu ritmo de trabalho, suas competências, suas expectativas, seus hábitos e suas crenças.
existem diferentes formas de influenciar o comportamento humano: a gestão não precisa ficar à mercê desses comportamentos, pois pode adotar estratégias que influenciem positivamente o comportamento, por exemplo, adotando formas de liderança que estimulem a comunicação efetiva e o comprometimento das pessoas.   

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Um quinto da população brasileira é obesa, diz estudo

  • 1 abril 2016
Image copyrightxx
Image captionBrasil tem cerca de 30 milhões de obesos
Estudo publicado na revista científica Lancet mostra que um quinto da população brasileira adulta, ou quase 30 milhões de pessoas, é obesa.
O número é maior entre as mulheres: 23% delas, ou 18 milhões, eram obesas em 2014. Entre os homens, o índice é de 17% (11,9 milhões).
Os números colocam o Brasil entre os países mais obesos do mundo. Entre os homens, só fica atrás de China e EUA; entre as mulheres o Brasil fica em 5º, atrás também de Rússia e Índia.
A comparação é feita em números absolutos e todos os países listados estão entre os mais populosos do mundo.
No ranking masculino, o Brasil está à frente da Índia, que tem população maior que a do Brasil.
Em 1975, o Brasil estava em 10º no ranking de homens obesos e 9º no de mulheres.
Por outro lado, o estudo mostra que o país melhorou em relação a pessoas abaixo do peso: o Brasil aparecia em 9º nos dois rankings em 1975 e agora está em 18º entre os homens e 13º entre as mulheres. Cerca de 3% da população adulta brasileira (4 milhões) estão abaixo do peso.
São consideradas obesas, de acordo com a pesquisa, pessoas que tem o IMC (índice de massa corporal) acima de 30. Para se calcular o IMC deve-se elevar ao quadro a altura da pessoa e dividir pelo peso o resultado obtido.

Mundo

Image copyrightAFP
Image captionPesquisa pesquisou IMC de 20 milhões de pessoas
A pesquisa, coordenada por cientistas do Imperial College London, comparou o IMC de cerca de 20 milhões de homens e mulheres de 1975 a 2014. Os dados se referem a 186 países.
O estudo conclui que há mais adultos no mundo classificados como obesos do que como abaixo do peso.
Diz também que um quinto dos adultos do mundo será obeso em 2025 e que as chances de atingir as metas da ONU para frear a obesidade nos próximos dez anos são "virtualmente zero". O objetivo da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que em 2025 os índices não sejam maiores que os de 2010.
Seguindo a pesquisa, desde 1975 a obesidade triplicou entre homens e dobrou entre mulheres. O número de obesos passou de 105 milhões em 1975 para 641 milhões em 2014.
Enquanto isso o número de pessoas abaixo do peso aumentou de 330 milhões para 462 milhões no mesmo período. Mas caiu em termos proporcionais: de 14% para 9% em homens e de 15% para 10% em mulheres.
O principal autor do estudo, Majid Ezzat, disse que há uma "epidemia de obesidade grave".
"Nossa pesquisa mostrou que em 40 anos nos fizemos a transição de um mundo em que o número de pessoas abaixo do peso era o dobro das obesas para um em que há mais obesos que pessoas abaixo do peso".
"Embora seja reconfortante saber que o número (proporcional) de pessoas abaixo do peso caiu nos últimos anos, a obesidade global chegou a um ponto de crise."

terça-feira, 7 de julho de 2015

Ditadura militar ou regime militar é uma forma de governo onde o poder político é efetivamente controlado por militares. Como qualquer ditadura ou regime, ela pode ser oficial ou não e também existem formas mistas, onde o militar exerce uma influência muito forte, sem ser totalmente dominante.

O mais típico militar na América Latina era feito por um governante de alta patente, chamado de caudilho. Em alguns casos, um grupo composto por vários militares, uma junta militar, assumia o poder. Em qualquer caso, o líder da junta ou o único comandante pode, muitas vezes, pessoalmente assumir mandato como chefe de estado.
No Oriente Médio e África, com mais frequência os governos militares passaram a ser liderados por um homem poderoso, que governa em autocracias. Líderes como Idi Amin,Sani AbachaMuammar al-Gaddafi, e Gamal Abdel Nasser trabalharam para desenvolver um culto à personalidade e se tornaram a face da nação dentro e fora dos seuspaíses.
A maior parte dos regimes militares são formados após um golpe de Estado derrubar o governo anterior. Exemplos diferentes do padrão foram os regimes políticos liderados por Saddam Hussein no Iraque e de Kim Il-sung no regime norte-coreano. A começaram como um Estado de partido único, mas ao longo de sua existência seus dirigentes e os militares se tornaram intimamente envolvidos no governo.
Inversamente, outros regimes militares preferiram gradualmente restaurar importantes componentes do governo civil, enquanto o alto comandante militar mantinham o poder político no poder executivo. No Paquistão, os generais Muhammad Zia-ul-Haq1 (1977-1988) e Pervez Musharraf (1999-2008) realizaram referendos para eleger singularidades próprias ao presidente do país para termos adicionais proibidos pela Constituição.
No passado, regimes militares tinham justificado o seu governo como uma forma de trazer estabilidade política para a nação ou resgatá-lo das ameaças de "perigosas ideologias", como a comunista. Na América Latina, a ameaça do comunismo foi frequentemente utilizada, enquanto no Oriente Médio o desejo de se opor aos inimigos externos e, mais tarde, ao fundamentalismo islâmico, revelou um importante motivador para a implantação do regime. Os regimes militares tendem a apresentar-se como apartidários, como um "neutro" partido que pode fornecer liderança provisória, em tempos de turbulências, e também tendem a retratar civis como políticos corruptos e ineficazes. Uma das características quase universais de um governo militar é a instituição da lei marcial ou um permanente estado de emergência.
Embora haja exceções, regimes militares geralmente são criticados pelo pouco zelo aos direitos humanos e usar todos os meios necessários para silenciar os adversários políticos, que são vistos como opositores. Às vezes, a ditadura militar faz a abertura política de forma espontânea ou é forçada a sair por convulsões sociais, em atividade ou em risco iminente.
Regiões da América Latina, da África e o Oriente Médio foram as áreas comuns de regimes militares. Uma das razões para isso é o fato de que os militares têm frequentemente maior coesão e estrutura institucional do que a maioria das instituições da sociedade civil.2
Os regimes militares podem ser comparados com outras formas de governo. Por exemplo, na maioria dos atuais e históricos Estados comunistas, o centro do poder repousa entre civis e parte dos funcionários, e medidas de muito cuidado (como comissários políticos e freqüentes rotações) são tomadas para evitar o militar de exercer autoridade independentemente.
Desde a década de 1990, os regimes militares tornaram-se menos comuns. Razões para isso podem incluir-se o fato de regimes militares já não terem muita legitimidade internacional, bem como o fato de muitas forças armadas estarem dispostas a não se envolver em disputas políticas. Além disso, com o anúncio da abertura política soviética (perestroika), o posterior fim da Guerra Fria e o colapso da União Soviética, tornou-se mais difícil para os regimes militares obterem o apoio de países estrangeiros ou alegar, segundo alguns críticos do assunto, ameaça comunista.
Como a Guerra Fria começou a entrar em fase terminal, no Oriente Médio, regimes como os da Síria e do Egito, uma vez que foram governados pelo que se parecia um regime militar entraram em transição para outras formas de governo.
No mundo, desde a década de 1980, trinta e três regimes militares deixaram o poder para governos civis.3

Países atualmente governados por ditadura militar[editar | editar código-fonte]





terça-feira, 13 de maio de 2014

Universidade americana cria ‘psicólogo virtual’

Sessão virtual não substituiria a real, mas ajudaria no tratamento, dizem criadores
O Instituto para Tecnologias Criativas, da Universidade do Sul da Califórnia, é pioneiro na criação de humanos virtuais. E o resultado pode ajudar pessoas que precisam de um ombro amigo.
A terapeuta virtual senta em uma grande poltrona, movendo-se levemente e piscando naturalmente, aparentemente esperando que eu fique confortável diante da tela de TV.

Ela ri quando digo que ela é um pouco assustadora e logo começa a fazer perguntas, para saber de onde eu vim e onde estudei."Olá, eu sou a Ellie", diz ela. "Obrigada por vir."
"Não sou uma terapeuta, mas estou aqui para aprender sobre as pessoas e adoraria saber mais de você", diz ela. "Tudo bem?"
A voz de Ellie é suave e calmante, e, à medida que faz perguntas cada vez mais pessoais, eu começo a responder como se falasse com uma pessoa real, e não uma imagem gerada por computador.

Linguagem corporal

"Como você está controlando seu temperamento?", questiona. "Quando foi a última vez que entrou em uma discussão?"
A cada resposta, eu estou sendo assistido e estudado em detalhes por um mero sensor de jogos e uma webcam.
A forma como sorrio, o movimento dos meus olhos, o tom da minha voz e a minha linguagem corporal estão sendo registrados e analisados por um sistema informatizado, que informa Ellie quanto à melhor maneira de interagir comigo.
"Modo Mágico de Oz" é como o pesquisador Louis-Philippe Morency descreve esse experimento acadêmico.
Numa sala ao lado, sua equipe controla o discurso de Ellie, mudando sua voz e sua linguagem corporal para tirar o máximo da conversa comigo.
Pessoas de verdade respondem diariamente às perguntas de Ellie como parte da pesquisa do Instituto para Tecnologias Criativas (ICT na sigla em inglês), e o computador está pouco a pouco aprendendo como reagir em cada situação.

Terapia remota

Mapeamento facial
Instituto faz mapeamento facial e diversos projetos para testar interação entre mundos real e virtual
A máquina está aprendendo a se humanizar e a responder a sinais emitidos por pacientes, como fariam os médicos.
Em breve, Ellie conseguirá funcionar sozinha. Isso abre uma enorme oportunidade para sessões remotas de terapia, usando o conhecimento fornecido por alguns dos mais importantes psicólogos do mundo.
Mas Morency não gosta do termo "psicólogo virtual" e não acredita que seu método possa um dia substituir as sessões com terapeutas reais.
"(A novidade) é mais um assistente para o profissional, da mesma forma que você tira uma amostra de sangue cuja análise é enviada ao médico", diz ele.
O sistema foi projetado para identificar sinais de depressão ou estresse pós-traumático, algo particularmente útil no tratamento de soldados e veteranos de guerra.
"Buscamos respostas emocionais ou mesmo a falta de uma resposta emocional", prossegue Morency. "Agora, temos formas objetivas de medir o comportamento das pessoas, então esperamos que (o programa) possa ser usado para traçar diagnósticos mais precisos."

Militares

O software permite que um médico acompanhe o progresso do paciente ao longo do tempo, comparando sessões por parâmetros científicos.
"Nosso problema, sobretudo com a atual crise de saúde mental no Exército (dos EUA), é que não temos atendentes suficientemente treinados para lidar com o problema", afirma Skip Rizzo, diretor-associado de realidade virtual médica do ICT.
"(O software) não é um substituto para um atendente real, mas pode ajudar a preencher lacunas e ajudar pessoas a obter o tratamento que necessitam."
O centro trabalha em colaboração com militares americanos, que, envolvidos nas longas guerras do Iraque e do Afeganistão, têm de lidar com centenas de milhares de soldados adoecidos por algum tipo de estresse pós-traumático.
"Existe um tabu (entre soldados), que muitas vezes hesitam em falar de seus problemas", diz Rizzo. Um aconselhamento virtual talvez alivie essa relutância.

Comportamento

O laboratório inteiro está fazendo experimentos com humanos virtuais, mesclando diversas tecnologias e disciplinas, como captação de movimento e reconhecimento facial.
Morency é premiado por seu trabalho em relacionar psicologia e movimentos faciais.
"Pessoas ansiosas tendem a mexer mais com suas mãos; pessoas em dificuldades geralmente têm um sorriso mais curto e de menor intensidade. Pessoas deprimidas desviam o olhar" explica ele.
Não é fácil fazer imagens gráficas parecerem humanas, mas, quando se obtém um efeito crível, elas podem ser uma importante ferramenta de ensino e aprendizado. Nessa linha, o laboratório desenvolve diversos projetos para testar o limite e o potencial das interações virtuais.
No andar de baixo, experimentos criam hologramas em 3D de um rosto humano. E, em todo o edifício do instituto, projetos transitam entre os mundos real e imaginário.

Liberdade/ filosofia

Liberdade


No período do iluminismo ( século 18) ganhou relevância o tema da liberdade em seus diversos sentidos: a liberdade  de ser ( diferente de ou contra a natureza), a liberdade de pensar por si próprio ( liberdade de consciência), a liberdade de querer e agir ( liberdade política e autonomia). Desde então, tornou-se impossível pensar que uma pessoa possa ser feliz sem ser livre;

Por que as partículas de gás não se depositam no solo pela ação da gravidade?

Por que as partículas de gás não se depositam no solo pela ação da gravidade?


Para explicar por que isso  não acontece, os cientistas admitiram que todo gás é formado por partículas minúsculos que se movimentam velozmente, de modo livre e desordenado. Esse movimento é denominado agitação térmica,porque depende diretamente da temperatura do gás.Por exemplo, a velocidade média das partículas dos gases existentes no ar atmosférico,em condições ambientes ( 25c e 1 atm) é 1400km/h


segunda-feira, 12 de maio de 2014

Será que utilizamos apenas 10% de nosso cérebro?


Um dos mitos mais conhecidos sobre o cérebro é o de que utilizamos apenas 10% de sua capacidade. É uma ideia atraente, pois sugere que poderíamos ser muito mais inteligentes, bem sucedidos e criativos se conseguíssemos aproveitar os outros 90% que podemos estar desperdiçando.
Infelizmente, isso não é verdade.

Se a afirmação se refere a 10% de regiões cerebrais, é fácil de ser refutada.Não é bem claro a que se referem esses tais 10% de utilização.
Usando uma técnica chamada imagem de ressonância magnética funcional, neurocientistas podem identificar as partes to cérebro que são ativadas quando uma pessoa faz ou pensa em algo.
Uma simples ação, como abrir e fechar a mão ou dizer algumas poucas palavras, requer uma atividade de muito mais de uma décima parte do cérebro. Mesmo quando se supõe que a pessoa não está fazendo nada, o cérebro está trabalhando bastante, controlando funções como respiração, atividade cardíaca ou memória.

Nada ocioso

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Até durante o sono o cérebro se mantém ativo, como mostra esta imagem
Se os 10% mencionados se referirem ao número de células do cérebro, ainda assim a afirmação não procede.
Quando qualquer célula nervosa deixa de ser utilizada ela se degenera e morre ou é colonizada por outras áreas vizinhas. Não permitimos que as células de nosso cérebro fiquem ociosas. Elas são valiosas demais.
Segundo o neurocientista Sergio Della Sala, o cérebro necessita de muitos recursos. Manter o tecido cerebral consome 20% de todo o oxigênio que respiramos.
Como pode então uma ideia sem fundamento biológico ou fisiológico ter conseguido se espalhar desse jeito?
É difícil rastrear a fonte original do mito.
O psicólogo e filósofo norte-americano William James escreveu no livroAs energias do homem que "utilizamos somente uma pequena parte de nossos possíveis recursos mentais e físicos".
Ele pensava que as pessoas podiam progredir mais, porém não se referia ao volume do cérebro nem à quantidade de células, tampouco a uma porcentagem específica.
A referência aos 10% é feita em um prólogo da edição de 1936 do popular livro de Dale Carnegie Como ganhar amigos e influenciar pessoas. Algumas pessoas dizem que Albert Einstein foi a fonte da afirmação.
Della Sala tem tentado encontrar essa citação, mas ninguém que trabalha no arquivo Albert Einstein pôde sequer confirmar que tenha existido. Parece mais um outro mito.

Zona duvidosa

Existem dois fenômenos que talvez possam explicar o mal-entendido.
"Existem os 10% que pensam, e os 90% que ajudam a pensar."
Nove de cada dez células do cérebro são do tipo neuróglias ou células gliais, que são células de apoio, que provêm assistência física e nutricional. Os outros 10% das células são os neurônios, que se encarregam de "pensar".
Assim, talvez as pessoas tenham interpretado que os 10% das células que se ocupam do trabalho duro de pensar poderiam aproveitar também as neuróglias para aumentar a capacidade cerebral pensante. Só que essas células são totalmente distintas e não podem simplesmente se transformar em neurônios para nos dar mais potência mental.
Existem os 10% que pensam, e os 90% que ajudam a pensar.
Há no entanto, um grupo de pacientes, cujas imagens do cérebro revelaram algo extraordinário.
Em 1980, um pediatra britânico chamado John Lorber mencionou na revista Science que alguns dos pacientes com hidrocefalia, que tinham muito pouco tecido cerebral, ainda assim tinham um cérebro que podia funcionar.
O caso, sem dúvida, demonstra que todos nós podemos usar nossos cérebros para fazer mais coisas do que sabemos, já que é sabido que as pessoas se adaptam a circunstâncias extraordinárias.
É certo, claro, que se nos propusermos, podemos aprender coisas novas. E cada vez há mais evidência que mostra que nosso cérebro muda. Porém, não é que estejamos explorando uma nova área do cérebro. Acredita-se que quando novas conexões entre as células nervosas são feitas, perdemos velhas conexões quando já não as necessitamos.
O que mais intriga neste mito é que ele pode ter nascido e se cristalizado com base em informação que não é correta.
Talvez falar em 10% seja uma forma atrativa porque oferece um potencial enorme para se melhorar.
Todos queremos ser melhores. E podemos, se nos cuidarmos.
Porém nunca vai acontecer de encontramos uma porção de nosso cérebro em desuso.

Amor ao próximo

Amor ao próximo


Com o surgimento do cristianismo,o amor, que havia sido em parte relegado a um segundo plano pelos gregos,ganhou o estatuo ou condição de mandamento. amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo, Disseminou-se então,progressivamente,a noção de igualdade entre todos os seres humanos, pois o Deus cristão os teria criado a todos para reinarem sobre a terra e os amaria igualmente,impondo o repeito por toda a humanidade. Com mais amor e menos egoísmo,as pessoas deveriam se sentir mais felizes.



quinta-feira, 8 de maio de 2014

Nasa apresenta protótipo de traje espacial para viagem a Marte


Modelo 'tecnologia' da Z-2 | Crédito: Nasa
Traje Tecnologia ganhou votação popular no site da Nasa
A Nasa, a agência espacial americana, apresentou um novo modelo que servirá de diretriz para as roupas dos astronautas que farão a primeira viagem a Marte.
O protótipo Z-2 Tecnologia foi escolhido por meio de votação popular no site da agência, ao ganhar 63% dos 233.431 votos dos internautas.

Os outros trajes em disputa eram:A roupa especial possui pequenos remendos que emitem luz. Além disso, usa uma costura luminescente que pode ser customizada para identificar o usuário.
. o traje Bio-mimetismo, que reproduz a bioluminescência de criaturas aquáticas e as escamas rígidas de peixes e répteis.
. o traje Tendências na Sociedade, que, com um visual mais esportivo, sugere como nossas roupas vão aparentar no futuro.

Apelo estético

O Z-2 será construído usando partes impressas em 3D. Já scanners de laser de 3D vão assegurar que cada traje se adeque perfeitamente ao corpo de cada astronauta.
A roupa será testada em câmaras a vácuo, no centro de treinamento da Nasa e em um local que imita a superfície montanhosa de Marte.
Trajes Z-2 da Nasa | Crédito: Nasa
Três modelos de roupas espaciais Z-2 foram a votação popular
A Nasa espera construir o Z-2 até novembro deste ano. O traje é apenas um protótipo e só será usado para testes e não para viagens.
Em 2012, a Nasa lançou o Z-1, cujo formato guarda semelhanças com o traje usado pelo personagem Buzz Lightyear, dos filmes Toy Story.
Z-1 | Crédito: Nasa
Modelo Z-1 guarda semelhanças ao traje usado pelo personagem Buzz Lightyear, de 'Toy Story'
Primeira grande "revisão" do traje espacial em cerca de 30 anos, o Z-1 foi considerado uma das melhores invenções do ano pela revista Time.
"Cada modelo da série Z vai aperfeiçoar novas tecnologias que um dia serão usadas em um traje pelos primeiros humanos a pisarem no Planeta Vermelho", informou a Nasa, por meio de um comunicado.
Já o Z-2 "presta homenagem às conquistas das roupas espaciais do passado enquanto incorpora elementos do futuro".
A composição rígida do torso superior "fornece a durabilidade necessária a longo prazo que um traje de atividade planetária extraveicular vai exigir", mas, apesar de seu "apelo estético", o protótipo não é feito do mesmo material durável projetado para proteger os astronautas de chuvas de pequenos meteoritos, temperaturas extremas e radiação, acrescentou a Nasa.

Revolução Comunista

Revolução  Comunista

Contando com um grande número de militantes e com o apoio de parte das forças armadas, em 1917,os bolcheviques ocuparam lugares estratégicos da cidade de Petrogrado, sede do governo provisório, e tomaram o poder, mas diversos governantes foram presos.


Os sovietes da Rússia reuniram-se, então, num congresso e delegaram o poder governamental ao chamado conselho dos Comissários do povo,que, presidio por Lenin,tomou as seguintes medida:


veremos na próxima postagem 


Felicidade na história

Felicidade na história



Quando filosofamos,devemos considerar nosso objetivo de estudo ( neste caso, a felicidade) no tempo e no espaço,isto é, na história. Devemos sempre nos perguntar : o que permaneceu e o que mudou com o passar do tempo e as transformações sociais e culturais de cada época?
Segundo alguns estudiosos,três ideias ou valores  foram ganhando importância ao longo da história,nas  sociedades ocidentais e são,hoje, considerados elementos fundamentais da felicidade individual e coletiva 

Escolha de heróis grandiosos

Escolha de heróis grandiosos


Escolha de heróis grandiosos
Insatisfeito no mundo em que vive, o romântico o desafia,numa atitude rebelde,que se volta contra a sociedade,contra o destino e contra Deus 
( contrariando a própria religião). Assim, o destino das personagens que desempenham o papel de heróis nos textos românticos é um destino  feito de revolta e solidão,já que eles julgam diferentes dos outro homens e incompreendidos. Se comparados com os heróis clássicos, os românticos são,na verdade, anti-heróis. Essa concepção de heroísmo explica algumas características comuns em textos românticos
veremos na próxima postagem 

a economia urbano-industrial

A economia urbano-industrial



A crise mundial em 1929 forçou o Brasil a buscar novos rumos para a sua economia. Grande parte do capital gerado pela cafeicultura tinha sido empregada na criação de infraestrutura,facilitando as atividade urbanas - comércio,bancos,portos,casas de exportação.

Pequenas fábricas,principalmente têxteis e alimentares,já haviam surgido no país ainda no século 19.Com a construção de vias e meios de transporte,como ferrovias e bondes urbanos, e a  geração de eletricidade,deu-se o primeiro impulso importante no desenvolvimento da industrialização brasileira


A chegada de imigrantes trazia para as cidades mão de obra relativamente qualificada para o trabalho assalariado fabril.Forma-se,assim,uma parcela da população pronta para o consumo e,portanto um mercado interno.

Com os países europeus envolvidos na Primeira Guerra Mundial ( 1914-1918) algumas indústrias brasileiras puderam exportar seus produtos,principalmente alimentos e matérias-primas.Isso estimulou o primeiro surto industrial.


Foi,porém,somente a partir de 1930 que o Brasil alcançou  um nível de crescimento nas bases mais modernas,ultrapassando o modelo agroexportador e voltando-se para o mercado interno.

A partir da cafeicultura e do início da industrialização, o Brasil vinculou-se a novos parceiros comerciais. No início do século 20, caía a participação das companhias estrangeiras do Reino Unido e crescia a participação das companhias estadunidenses no Brasil. 

Principalmente após a Segundo Guerra Mundial, diversas empresas estrangeiras se instalaram no Brasil e em diversos outros países, em busca de mercados e de matérias-primas mais baratas e abundantes 


Essas empresas podem ser chamadas multinacionais ou, de maneira mais apropriada, transnacionais,pois, apesar de ultrapassarem as fronteiras nacionais, elas têm pátria definida, a de origem do capital. A industrialização também provocou mudanças socioespaciais   no Brasil

toda espécie de matéria cuja temperatura sofra variação durante a fusão ou ebulição é chamada de mistura.
As misturas caracterizam-se por apresentar um faixa de temperatura em que ocorre a fusão ou ebulição 

Assim, as substâncias puras devem possuir pontos de fusão e pontos de ebulição constantes,enquanto as misturas,na sua grande maioria,não apresentam pontos de fusão e pontos de ebulição definidos.
Constituem exceção algumas misturas de sólios,denominadas eutéticas(fundem á temperatura constante), e algumas misturas de líquidos,denominadas azeotrópicas ( fervem á temperatura constante.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Anúncio inteligente 'lê' olhos de consumidor em loja



Câmeras identificam o movimento de rostos e olhos
Cientistas da Universidade de Lancaster inventaram um sistema de personalização de anúncios em lojas baseado no movimento dos olhos do cliente.
Chamado de Sideways, o sistema usa um software com câmeras que localiza e identifica o movimento de rostos e olhos, permitindo que monitores de TV troquem anúncios de acordo com os interesses demonstrados pelo cliente na hora de comprar.

Os próprios consumidores também serão capazes de usar os olhos para controlar o conteúdo nas telas, checando itens num lista de produtos.Os responsáveis pelo projeto disseram à BBC que a nova tecnologia poderá ser usada em lojas em até cinco anos.
"Usamos uma câmera instalada perto da tela e não precisamos de nenhum equipamento extra," explica o pesquisador Andreas Bulling.
"O sistema detecta os rostos das pessoas e mostra onde os olhos estão presentando atenção."

14 pessoas ao mesmo tempo

Bulling desenvolveu o projeto com mais dois colegas da Escola de Computação e Comunicações da Universidade de Lancaster.
A maioria dos sistemas de monitoração do olhar existentes até agora eram difíceis de instalar e só podiam ser usados por uma pessoa enquanto o Sideways pode monitorar até 14 pessoas ao mesmo tempo.
Em um vídeo de demonstração, o potencial da tecnologia é mostrado com um comprador examinando capas de álbuns em uma loja de discos.
A chamada "tecnologia do olhar" está virando lugar comum em muitos produtos. A companhia Tobii, apoiada pela IBM, já apresentou protótipos de uma televisão controlada pelos olhos.
Em março, a Samsung lançou o telefone de ponta Galaxy S4, que detecta se o usuário está olhando para o aparelho acompanhando o movimento de seus olhos.
"O monitoramento através do olhar é um assunto quente," disse Bulling. "Espero que a tecnologia esteja disponível em pouco tempo."
A novidade pode ser bem recebida pelos consumidores se ela facilitar a maneira como fazem as compras, mas Bulling advertiu: "Se os consumidores não estiverem cientes de que a nova tecnologia está em funcionamento, questões de privacidade poderão ser levantadas."