quinta-feira, 8 de maio de 2014

a economia urbano-industrial

A economia urbano-industrial



A crise mundial em 1929 forçou o Brasil a buscar novos rumos para a sua economia. Grande parte do capital gerado pela cafeicultura tinha sido empregada na criação de infraestrutura,facilitando as atividade urbanas - comércio,bancos,portos,casas de exportação.

Pequenas fábricas,principalmente têxteis e alimentares,já haviam surgido no país ainda no século 19.Com a construção de vias e meios de transporte,como ferrovias e bondes urbanos, e a  geração de eletricidade,deu-se o primeiro impulso importante no desenvolvimento da industrialização brasileira


A chegada de imigrantes trazia para as cidades mão de obra relativamente qualificada para o trabalho assalariado fabril.Forma-se,assim,uma parcela da população pronta para o consumo e,portanto um mercado interno.

Com os países europeus envolvidos na Primeira Guerra Mundial ( 1914-1918) algumas indústrias brasileiras puderam exportar seus produtos,principalmente alimentos e matérias-primas.Isso estimulou o primeiro surto industrial.


Foi,porém,somente a partir de 1930 que o Brasil alcançou  um nível de crescimento nas bases mais modernas,ultrapassando o modelo agroexportador e voltando-se para o mercado interno.

A partir da cafeicultura e do início da industrialização, o Brasil vinculou-se a novos parceiros comerciais. No início do século 20, caía a participação das companhias estrangeiras do Reino Unido e crescia a participação das companhias estadunidenses no Brasil. 

Principalmente após a Segundo Guerra Mundial, diversas empresas estrangeiras se instalaram no Brasil e em diversos outros países, em busca de mercados e de matérias-primas mais baratas e abundantes 


Essas empresas podem ser chamadas multinacionais ou, de maneira mais apropriada, transnacionais,pois, apesar de ultrapassarem as fronteiras nacionais, elas têm pátria definida, a de origem do capital. A industrialização também provocou mudanças socioespaciais   no Brasil